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ABR
14
14 ABR 2023
EDUCAÇÃO
Como fazer parte da mudança, tornando assim mais seguro o dia a dia?
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Com os últimos acontecimentos envolvendo muitos episódios de violência em algumas escolas de todo o país, psicólogas da equipe multidisciplinar da Secretaria de Educação de Monte Mor tiram algumas dúvidas sobre posicionamentos que podem fazer toda a diferença e mudar histórias positivamente.

Diante do cenário atual, onde a rotina da comunidade escolar de todo o país vem fazendo parte cada vez mais de uma crescente onda de casos de violência, os esforços em conjunto dos poderes municipais, estaduais e federal estão com o foco voltado para medidas que, de forma eficaz tornem a proteção e a segurança de estudantes, professores, funcionários e de toda a população mais eficiente.

Uma questão muito pertinente mencionada pela sociedade de maneira geral é como participar, como fazer parte da mudança, de algo que aflige e assusta tanto quanto esses atos criminosos.

Conversamos com as psicólogas da equipe multidisciplinar da Secretaria de Educação de Monte Mor, que esclareceram alguns detalhes sobre o assunto.


Pergunta: Quando uma mãe, um pai, ou um responsável, pode e deve começar a conversar com seus filhos sobre segurança? Precisa esperar que algo aconteça próximo a sua casa?


Resposta: O diálogo, sobre segurança e outros assuntos, precisa existir desde sempre. É importante falar e saber ouvir, inclusive buscando respeitar sua opinião a respeito do que está sendo discutido (ter autoridade, sem ser autoritário).


Quando o filho trouxer dúvidas ou questionamentos ele deve ser ouvido e acolhido. Deve-se respeitar e validar os sentimentos da criança e/ou do adolescente.


Quando perceber que as perguntas não são feitas de forma direta aos responsáveis, é necessário abrir um espaço de escuta e mostrar interesse.


Pergunta: Como as famílias podem se fazer presentes, de uma forma saudável na vida de seus filhos, sem que pareça uma invasão no espaço deles?


Resposta: Mostrando interesse e supervisionando na sua rotina, conhecendo os assuntos pelos quais ele demonstra curiosidade. Se posicionando em orientar, dialogar e deixando de forma clara o que é ou não correto.


Trazendo os amigos para perto (perguntar com quem anda, saber quem são essas pessoas, convidar para acolher em casa, em situações familiares, para que possam passar a conhecê-las).


Incentivando e apoiando o processo de aprendizado.


Fazendo um bom intercâmbio entre escola e família.


Pergunta: Até que ponto devemos esperar que nos digam como proceder com nossos filhos, se percebemos algo estranho, onde e para quem pedir informação? O que fazer?


Resposta: Sempre que percebermos algum comportamento atípico com a criança e/ou adolescente, ou quando notificado por algum serviço que atende o mesmo, é importante fazer uma intervenção. Se o assunto é pertinente à escola deve-se procurar ajuda com um diretor/professor, sendo em relação a saúde, ir então até o profissional que cuida do mesmo (ex. pediatra, psicólogo...), enfim não ignorar os comportamentos e sim procurar ajuda e orientações de um profissional para esclarecimentos.

Pergunta: As noções de boa convivência, de sociabilidade devem começar quando e por quem?


Resposta: A noção de socialização e convivência começa em casa quando nós responsáveis mostramos interesse em conhecer seus colegas, família, entre outros, ensinamos assim a importância de compartilhar e conviver com os iguais e diferentes sempre com respeito.

Pergunta: Os trabalhos caseiros podem ser em conjunto?

Resposta: As obrigações do lar sempre orientadas podem ser feitas em conjunto, porém fazendo adequações cabíveis à idade e a capacidade de exercer de cada um. Essa participação é fundamental para que se sinta pertencente ao seio familiar, que se fortaleça os vínculos é um ótimo exercício.


O trabalho de educar a criança/adolescentes cabe em primeiro lugar a família, depois em conjunto as instituições de educação, saúde, segurança, esportes, cultura, e afins, bem como, a comunidade como um todo.

Pergunta: Como lidar com a falsa informação (fake news) junto aos filhos?


Resposta: Devemos desde cedo ensinar nossas crianças/adolescentes a não compartilharem ou propagarem informações as quais não são confiáveis ou verídicas.


Ressaltando as consequências negativas que isso pode causar.


Pergunta: A violência pode se dizer que é uma conduta replicável? Se vista em um vídeo ou na rua, tente a ser reproduzida como normal? Existem sinais que nos permitem perceber que nossos filhos precisam de algum tipo de apoio ou suporte?


Resposta: Em muitos casos a violência pode ser replicável, entretanto, não podemos tratar com naturalidade.

A violência não deve ser vista como algo normal.


Podemos identificar os sinais por meio de alguns comportamentos, como a busca excessiva por temas impróprios, o próprio isolamento tanto dentro de casa, com familiares, quanto com os pares (não ter amigos), ou mesmo alterações fisiológicas (alteração de sono, apetite, humor, queixas sobre dores) e ainda por mudanças de comportamento.

Devemos ficar atentos também à saúde mental (sentimentos, emoções e humor entre outros).


Pergunta: Estamos rodeados de novas normas e condutas, que chegam norteando a criação correta dos filhos, são em suma totalmente corretas?


Resposta: Nem sempre as normas e condutas pré-estabelecidas estão corretas, devemos identificar a fonte das informações e avaliar sua veracidade, e quando pertinentes, adequá-las à realidade de cada família.

Uma vez internalizadas, elas devem ser regidas por condutas éticas. Ressaltando-se que a ausência de regras e limites podem ser interpretadas como falta de amor e interesse.


Pergunta: Como ensinamos aos nossos filhos superar o medo, possíveis pânicos e traumas que surgiram devido a esses acontecimentos, além das situações corriqueiras que eles podem lidar no seu dia a dia, como o bullying, como podemos ajudá-los a lidar com essas questões?


Resposta: Primeiramente transmitindo segurança e acolhendo as angústias e medos. Mostrando uma nova forma de enxergar a situação.

Precisamos reforçar sua autoestima. Fazer reflexões junto com a criança/adolescente. Em ocasiões mais extremas procurar a ajuda de um profissional.


As profissionais em psicologia ainda reforçam que:


Cuidados com o acesso à internet devem ser tomados, ressaltando a necessidade de não propagar as informações e notícias falsas, ou mesmo as duvidosas.


Evitar a disseminação de notícias de episódios de apologia à violência ou notícias que dissipam o terror e o medo.


É indispensável manter um controle do tempo na internet, pois propicia o acesso a conteúdos inadequados; favorece o isolamento social; pode causar dependência cibernética; dissociação da realidade; estímulo a “brincadeiras e desafios” que podem causar incidentes e consequências sérias e até fatais.


Obs: As orientações segundo elas acima descritas são pertinentes tanto para os filhos e responsáveis quanto para todos os cidadãos.

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